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terça-feira, 1 de maio de 2012

Quem foi Amaleque?


Quem foi Amaleque?

Há no Velho Testamento um interessante relato que envolve Moisés. O relato diz respeito a um personagem chamado Amaleque. Vamos ler um pouco em Êxodo 17: 11,15 e 16

 “E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. E Moisés edificou um altar e chamou o seu nome, o Senhor é minha bandeira(Jeová-Nissi). E disse: Porquanto jurou o Senhor, que haverá guerra do Senhor contra Amaleque de geração em geração"

Sabemos que Amaleque, este personagem, representa toda uma oposição que se fez ao povo de Deus. Assim, muitos pregadores experientes e versados na Palavra têm usado o nome de Amaleque para representar toda e qualquer oposição que, de modo costumeiro, os cristãos enfrentam na vida diária.

Aliás, oposição é o que não falta na vida do cristão. Ela ocorre desde o momento em que se levanta a mão para aceitar Jesus. Pior ainda: a oposição se instala até mesmo antes de alguém decidir levantar a mão para Jesus. Os irmãos sabiam que o inimigo faz tudo para impedir uma pessoa de aceitar Jesus quando o pastor, pregador ou missionário faz um apelo público?

O inimigo logo diz, principalmente se a pessoa é jovem, que aceitar Jesus é um grande “mico”, que a vida será uma tristeza porque não poderá fazer isto ou aquilo mais. Sei de caso de pregador cheio do Espírito Santo que, ao fazer um apelo, foi impelido a orar para que o inimigo não mais tentasse impedir certa pessoa que queria tomar a decisão.

Sim, irmãos, “Amaleques” é o que não faltam na vida do crente. Depois de aceitar Jesus na igreja, receber as primeiras instruções de como viver a vida cristã, deixar os vícios, portar santamente etc, o crente começa a enfrentar oposição dentro da própria família.

Esta é a parte mais doída, mais difícil. A zombaria e o olhar desconfiado daqueles que são de casa. Depois, vem a debandada de muitos dos grandes amigos de outrora.

Na Palavra do Senhor, enquanto Moisés tinha as mãos erguidas, o povo de Deus vencia.  A ligação que se pode fazer é que o cristão, na luta contra o pecado, não deve de maneira alguma “baixar a guarda” ou desanimar.

Assim, de vendavais a ondas impetuosas, a vida do crente é uma constante luta, contra a oposição externa e contra um inimigo silencioso dentro dele mesmo: sua própria carne. Luta-se dia e noite com a ajuda do Senhor. Mas há uma condição essencial: desejar lutar, querer de todo o coração mortificar a carne. Dizer ao inimigo: “Arreda Satanás, que eu sou de Jesus e com Ele carrego também minha cruz.”



Evandro Queiroz

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