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sábado, 9 de junho de 2012

Que Evangelho temos vivido?


QUE EVANGELHO NÓS TEMOS VIVIDO?

Que evangelho nós temos vivido?”A pergunta pode parecer estranha. Mas, ao contrário, a pergunta já tinha lugar no início da igreja de Cristo, a ponto de levar Paulo a escrever uma carta de advertência aos cristãos da jovem igreja da Galácia.

(Más ainda que nós mesmos, ou anjos do céu anuncie outro evangélho, além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Gálatas 1.1-8)
Entrai pois, firmes na liberdade na qual Cristo nos libertou, e não tornei-vos debaixo do julgo da servidão. Eis que eu Paulo, vos digo que se vos deixar circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E de novo protesto a todo homem que se deixar circuncidar, que está obrigado a guardar a lei. Separado estão de Cristo, vós que se justificam pela lei, da graça tendes caído. Gálatas 5. 1-4)

Vemos, na primeira leitura, que Paulo condena o que chama de “outro evangelho”. Se o apóstolo condena é porque ele é falso.

O propósito da carta era combater os "judaizantes" (judeus que afirmavam que os gentios para serem salvos, tinham que ser circuncidados e guardar todas as leis de Moisés).

 Aqueles falsos mestres insistiam que a guarda das cerimônias da lei era parte essencial do plano de salvação. A epístola defende a doutrina da justificação pela fé e avisa os cristãos para não voltarem ao judaísmo. O principal argumento de Paulo é a defesa da liberdade cristã.

Se nos esforçamos em praticar os ensinos de Jesus, se nos vestimos com decência, fugimos de toda a sorte de imoralidade, procuramos ser freqüentes na igreja, se procuramos dar bom testemunho; tudo fazemos por gratidão e amor, nunca por medo de maldições ou ameaças!
Infelizmente, existe hoje o falso evangelho legalista ou farisaico. O “evangelho do não pode”, uma doutrina de fariseu, legalista, no qual a salvação é conquistada com as obras, no qual as pessoas são obrigadas a fazer isso ou aquilo sob ameaça de perderem a salvação.
 O legalismo nasce de um desejo de controle sobre o outro. Uma comunidade legalista gosta de controlar a vida de seus componentes em tudo: aparência, corte de cabelo, lugares que freqüenta, roupa que compra, amigos com quem anda, música que ouve, bebidas e comidas que consome. TUDO.
O legalista não suporta a idéia da liberdade, que é a essência da Graça e da relação de Deus conosco. Somos livres para amá-lo ou para abandoná-lo. Isto é evidente na Parábola do Filho Pródigo Lc. 15.11 em diante. Jesus não quer ninguém que o siga porque foi forçado a fazê-lo por medo de maldição ou de ameaça.

Ele deseja que homens e mulheres o sigam porque desejam fazê-lo, porque livremente querem segui-lo. E também nos livrou na maldição da lei, que consistia em ordenanças, para que, livres de dogmas e muitos regramentos impossíveis de cumprir, tivéssemos um relacionamento baseado na liberdade e na graça.

Paulo escreveu que a doutrina de homens perece pelo uso. Querem ver? Vamos ler Colossenses 2: 20-23. Vamos dar um bom exemplo disso: nos anos cinqüenta, todos os homens crentes tinham de usar chapéu para serem salvos, porque esta era a “doutrina de algumas igrejas”. Quantos foram excluídos porque não queriam usar chapéu e, entristecidos, desviaram para o mundo e podem ter morrido sem salvação?

 Hoje, nenhum cristão, de qualquer igreja, usa chapéu. Será que Deus mudou de idéia? Não, Deus nunca mudou de idéia. O Homem, sim. Hoje, nenhuma igreja cristã exige que seus membros usem chapéu, porque esta Doutrina dos Homens pereceu pelo uso.
Por este exemplo, pode-se ver que a Doutrina dos Homens não salva, mas é capaz de mandar para o inferno. Pobres daqueles que pensam que, para serem salvos, têm que andar na “Doutrina”, pois estarão servindo mais aos homens e não a Deus.
O Senhor não aceita sacrifício sem obediência por amor. Este falso evangelho legalista tem afastado muitos crentes dos caminhos do Senhor! Ao invés de ensinarmos amar a Deus acima de tudo ensinamos que não se pode isso, não se pode aquilo, senão Deus vai castigar! Isso é terrível!

O verdadeiro evangelho é “boa nova” e não ameaça. O pior é que o legalismo produz religiosos inflados de orgulho, cheios de si, que se acham superiores e mais espirituais que os outros crentes. O verdadeiro cristão não é assim.

O verdadeiro cristão tem os ensinamentos de Jesus como roteiro de vida, tem o coração cheio de amor, socorre os necessitados de alimento material e espiritual, está sempre disposto a perdoar e esquecer as ofensas recebidas. Eis aí resumidamente alguns princípios do verdadeiro evangelho.

Mais solene então seguem as palavras do próprio Senhor Jesus: “Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sereis se as praticardes” (João 13.17)

Evandro Queiroz


2 comentários:

Amados, essa mensagem tem duplo sentido, então vamos entender os dois sentidos da mensagem.

1º se entendermos errado: podemos nos embriagar, podemos ouvir música do mundo, podemos ir em boites, ficar, transar com quem quisermos, que ninguém pode falar nada porque Cristo nos libertou da maldição da lei, podemos cometer qualquer tipo de pecado que Cristo nos libertou da condenação. Isso seria um forma errada de interpretação do texto. Não podemos esquecer que: Cristo nos libertou mas nos deixou mandamentos(se me amardes e obedecer os meus mandamentos, nisto sereis conhecidos como meus discípulos)Lembra de 1ª Coríntios 6. 8-10?, 1ª João 5. 18 diz:(aquele que é nascido de Deus não vive no pecado)ou quem vive pecando nunca viu a Deus. Uma outra situação é que o nosso pastor e nosso púlpito prega contra as obras da carne, então se um membro da igreja estiver vivendo ao contrário do que está sendo ministrado, cai na própria mensagem pregada. Já pensou um visitante entra na igreja e ouve o pregador pregando para quem se embriague? Dai ele olha ao lado e lembra que se encontra com alguns membros da nossa igreja nos botecos e danceteria. Como fica? O pastor é mentiroso? Devemos viver verdadeiramente para Cristo e nos desapegar das obras da carne.

2ª interpretação, que pra mim é a correta: Não devemos seguir a Cristo como se isso fosse um fardo, (não posso fazer isso, ou aquilo)e sim por amor, como diz o irmão na mensagem acima, devemos servi-lo voluntariamente, e não por obrigação, apesar de ser Cristo nosso Senhor.

O texto resultou de pesquisas que fiz na internet. Não vejo nele apologia de vida cristã desregrada. O objetivo é alertar os crentes para que não se tornem escravos de doutrinas de homens, ou do "evangelho do não pode".Estas doutrinas são fáceis de ser identificadas, pois perecem com o uso, conforme foi demonstrado.

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